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Enviada em: 11/04/2018

O preconceito linguístico está relacionado ao domínio de uma língua e, nesse sentido, observa-se  que a ascensão de um grupo privilegiado que desqualifica que se expressam em formas sem prestígio social. Desse modo, vê-se que durante séculos esse impasse é evidenciado na História, como na partilha da África pelos europeus sem respeitar as línguas nativas e, atualmente, o uso da gramática normativa e a segregação entre classes sociais evidenciam a problemática no Brasil.       A princípio, nota-se que a norma culta foi considerada a forma padrão da Língua Portuguesa brasileira a anos e isso corroborou para o aumento da intolerância linguística, em que as pessoas não avaliam o contexto e criticam a expressão da fala do outro por julgarem o modo certo aquele do qual utilizam.        Outrossim, vale ressaltar que a diferença entre os níveis de escolarida- de e a qualidade do ensino, são impasses para o desenvolvimento da  sociedade, geram conflitos linguísticos e segregação entre as classes por motivos de polarização, a qual refere-se a uma "bolha" social que não admite ideias ou construções orais ou prosaicas contrárias.          Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para a luta contra o preconceito linguístico no Brasil apresentam entraves que necessitam ser revertidos. Logo, é necessário que o MEC, juntamente com as parcerias público- privadas invista e insista em uma educação equivalente a todos os grupos sociais por meio da construção de escolas que amparam a deman- da de alunos, da compra de materiais didáticos e da contratação de profes- sores qualificados, com o intuito de mitigar a reincidência de conflitos, de segregação e de divergências envolvendo a língua.