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Enviada em: 13/04/2018

Com o acesso aos celulares para qualquer classe social, junto com o acesso à internet e as redes sociais, o agravamento do preconceito linguístico vem aumentando, principalmente entre os usuários das redes sociais. Diante disso, pode-se afirmar que a falta de informação sobre a língua e suas variações é o maior causador do preconceito.        Atualmente o território Brasileiro é de aproximadamente 8 milhões e meio de quilômetros quadrados e com essa imensidão, é de se esperar que em regiões diferentes a língua será fala e pode ser escrita de modos distintos, de acordo com suas características. Além do mais, se sabe que o Brasil é o 8º país com maior número de analfabetos adultos e cerca de 27% da população é analfabeta funcional, número este que atinge majoritariamente as faixas etárias de adultos e idosos, explicando o porquê de tantos erros existentes.        Além disso, a gramática está sempre evoluindo e em constantes mudanças e no português, a variabilidade linguística é explicada e ensinada nas escolas. Como o modo popular de falar, muitas vezes, difere da norma culta da língua, quem teve acesso à educação consequentemente sabe mais do que uma que não teve acesso, e é por esta razão, de achar que sabe mais que o outro, e de não ter a informação precisa, de que muitos hoje no Brasil não tiveram acesso à educação, prejudicam o outro, fazendo-os se sentir inferiores por não saber escrever.        A fim de erradicar com este preconceito, torna-se evidente o uso de campanhas, principalmente pelo poder público, que mostre as estatísticas da educação do Brasil atual, campanhas estas que deve ser intensificadas nas redes sociais, falando que ninguém deve julgar e ser julgado por errar a escrita, ademais, incentivar a volta nas escolas das faixas etárias com mais incidência analfabeta, e claro, o Governo deve criar leis que punem quem faz comentários preconceituosos, e que sejam voltadas para a área da educação e da conscientização das pessoas.