Enviada em: 17/07/2018

A constituição federal de 1988 assegura que todos os indivíduos são iguais perante a lei e tem o direito a igualdade. Desse modo, a discriminação enfrentada pelos homossexuais no ato de doar sangue, contrapõe o preceito desse documento. Nesse contexto de intolerância, há dois fatores que não podem ser negligenciados: a ideia equivocada de que homossexuais possuem comportamento de risco e os avanços da medicina que possibilitam mais controle sobre os infectados pelo HIV.       Em uma primeira análise, cabe apontar que o fato de um homem ter relações sexuais com outro homem não é o bastante para apontar comportamento de risco, uma vez que casais gays monogâmicos que mantém relações sexuais exclusivamente com preservativo não demonstram comportamento de risco, já que não estão se expondo à DST's.       Ademais, convém frisar que os avanços da medicina possibilitam uma visão mais ampla sob esse aspecto. Uma prova disso está presente nos testes que não apenas analisam os anticorpos do vírus, mas também seu material genético, possibilitando uma  detecção mais rápida da doença.        Portanto, medidas são necessárias para atenuar essa problemática. É imprescindível que o Governo Federal em parceria com o Ministério da Saúde crie programas voltados para a erradicação de Taís preconceitos, com o intuito de reeducar a população. Logo, pode-se afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para que todos os indivíduos sejam vistos sem nenhuma distinção, assim como assegura a constituição de 1988