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Enviada em: 16/07/2018

O sangue não define a sexualidade!   Em hospitais e bancos de sangue, existe a decorrente falta deste elemento crucial. Segundo estudos, uma única doação pode salvar até quatro vidas, por isso, há tantas campanhas de conscientização para a doação de sangue.    Entretanto, há critérios que devem ser seguidos para a realização deste ato, como: o doador precisa estar saudável e livre de doenças que possam contaminar o sangue, ter o peso e altura ideal, e, não deve se declarar como homossexual! Todos os itens anteriores fazem sentido segundo a medicina, porém, não é relevante considerar a sexualidade do indivíduo, já que, todas as pessoas, independentemente de seu interesse amoroso, correm risco de contrair DST's.    Sexualidade é sobre quem a pessoa se atrai, logo, não faz sentido proibir alguém de fazer uma boa ação baseando-se em sua atração. Os argumentos para isso se dão ao fato na prevenção de um possível sangue contaminado com HIV, visto que, é relacionado a homossexualidade ao vírus, presumindo que todos homossexuais (e somente homossexuais) possuíssem tal risco.    Trata-se apenas de um preconceito mascarado e não um problema de saúde pública. Vale ressaltar que nossos bancos estão em falta e sangue saudável nunca é demais! Tanto homossexuais ou héteros podem ou não ser soropositivos ou não levarem uma vida saudável, mas, excluir apenas uma parcela por "prevenção", é sim preconceito.