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Enviada em: 28/07/2018

Segundo a Constituição Brasileira, todos são iguais perante a lei, o problema é que na prática não funciona dessa forma. Hodiernamente, é muito comum que homossexuais enfrentem preconceitos na doação de sangue. Muitas pessoas ainda consideram que um homem ter relações sexuais com o outro é um comportamento de risco para contaminação de HIV, como se em relações entre homens e mulheres não houvesse essa chance. Além disso, há a crença de que homossexuais possuem "sangue ruim", e muitas pessoas ainda consideram a homossexualidade uma doença, acreditando na possibilidade dela ser transmitida pelo sangue.   É indubitável, de fato, que apesar de existir leis que visam garantir direitos iguais a todos, as "minorias" ainda sofrem preconceito por vários motivos, até mesmo em uma doação de sangue, no caso dos homossexuais. Segundo o site "superinteressante", o Brasil desperdiça 18 milhões de litros de sangue ao ano por preconceito, já que eles exigem que homens gays estejam, no mínimo, há 12 meses sem manter relações sexuais com outro homem. Apenas dessa forma o sangue de um homossexual é aceito. É inaceitável que essa medida seja imposta apenas a eles, já que qualquer pessoa está sujeita ao risco de ser portadora do vírus HIV.     Ademais, ainda existem pessoas que consideram a homossexualidade uma doença. Em 2017, a Justiça Federal do Distrito Federal permitiu que psicólogos pudessem tratar gays e lésbicas como doentes. Infelizmente essa crença perpetua entre pessoas preconceituosas, e isso também se torna um obstáculo em doações de sangue, já que há receptores que têm receio de receber sangue de doadores homossexuais e ficarem "contaminados".    Diante do exposto, cabe ao Governo garantir que a lei que garante direitos iguais a todos seja colocada em prática, além de aumentar a fiscalização em hospitais e centros de doação de sangue, de modo que ninguém seja impedido de ser doador devido à sua opção sexual. Concomitantemente, o Governo deve financiar palestras nesses lugares, visando conscientizar os funcionários sobre esse problema para que ele não permaneça em vigor.