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Enviada em: 18/07/2018

Sangue Humano        O preconceito no Brasil, está a cada dia que passa se acentuando. Muitos instrumentos, ao longo dos anos foram criados para garantir a integridade física e moral dos seres humanos, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos. No entanto, em pleno século 21 observa a proibição do homossexual em praticar a solidariedade humana com a doação sanguínea.        O Poder Público, restringe a ação através da Portaria 158/16, onde descreve que " homens que tiveram relação sexuais com outros homens", estão impedidos de doar por um período de um ano, sem classificar se houve proteção, assume a falha homofóbica, excluindo a ação da doação na entrevista. Desta forma, o doador heterossexual praticante sem proteção, que desconheça a contaminação, é desimpedido. Sendo assim, a proibição está na opção sexual e não no risco de contaminação.       Outra preocupação, é a qualidade da classificação no teste inicial da hemoterapia, sendo eficiente não será a opção sexual critérios classificatórios. Além disso, identificar patologias desconhecidas pelo doador é possibilitar tratamento imediato, oferecendo-o melhor qualidade de vida e diminuição do contágio a parceiros.       Levando-se em consideração esses aspectos, não aceitar a doação sanguínea de homossexuais, significa perpetuar a violência em nome do preconceito. O Estado e a sociedade, portanto, devem contribuir com a dignidade humana. É preciso maior investimento do Estado em estudos e estratégias de melhor proteção a hemoterapia. Resta aos homens, respeito ao ser humano, como dizia o filosofo Johan George " A maior necessidade de um Estado é de governantes corajosos" que impeçam a violência no país, começando pela legislação.