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Enviada em: 19/07/2018

Desde do Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do doutro. No entanto, quando se observa o preconceito enfrentado pelos homossexuais na doação de sangue,no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada á realidade do país. nesse sentido, deve-se analisar como o preconceito da sociedade e o pode público influencia na problemática em questão.  Primeiramente, o preconceito da sociedade é o principal responsável pelo problema. isso decorre do século XVI,quando  a igreja católica, durante o processo de colonização, determinou que o modelo padrão de união afetiva fosse aquele composto por um homem e uma mulher. A partir disso, a sociedade enraizou na mente o preconceito e os casais homossexuais foram marginalizado e excluídos de processos sociais, como a doação de sangue. Dessa forma, a busca por uma sociedade em que todos são iguais torna-se cada vez mais distante da realidade brasileira.  Ademais, atrelado ao preconceito da sociedade, nota-se, ainda, que o poder público também é um fator determinante na problemática. isso porque segundo Sócrates, os erros são consequência da ignorância humana. Logo é válido analisar que a ineficiência do Estado em criar leias que criminalise o preconceito homofóbico contribui para á gravidade do problema. Por decorrência dessa falha governamental milhares de cidadãos tem seus direitos violados e não podem contribuir com um simples gesto, como doar sangue.  Sendo assim, ação é necessária para superar esse obstaculo. Destarte, o Ministério da Saúde em parceria com Ministério da Justiça deve debater o problema em questão, por maio de projetos que desenvolva leis que criminalise a homofobia em todo território nacional esses projetos deve também incentivar a doação de sangue por parte da população, com intuito de minimizar o problema. Assim, o preconceito contra os homossexuais não será mais problema no Brasil.