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Enviada em: 02/08/2018

Os preconceitos os quais os homossexuais sofrem não são assuntos atuais,visto que no século XXI essa parcela é impedida de mostrar solidariedade ao doar sangue por serem rotulados como "grupo de risco".Embora, as justificativas usadas para tal entrave deveriam na prática serem válidas para qualquer indivíduo,independentemente,de sua escolha sexual ao se relacionar.   Em princípio, a Anvisa alerta que os "gays" apresentam grande vulnerabilidade em adquirir doenças sexualmente transmissíveis(DSTs),particularizando essas á apenas um grupo.Entretanto,os doadores heterossexuais são passíveis do mesmo risco de doenças com parceiros do sexo oposto.Por conseguinte,vários litros de sangue são desperdiçados,assim como é potencializada a exclusão dos homossexuais em um papel de suma importância que é o de salvar vidas.Portanto,é preciso rever as normas nacionais tidas como base para o progresso da saúde.   Outrossim,o escritor Ken Sterington,em seu livro Marcados pelo triângulo rosa,relata a perseguição aos homens gays feita pelos nazistas no holocausto,por serem considerados "impuros" e uma ameaça a moral pública.Desse modo, a homofobia existente na sociedade corrobora para a reprodução de discursos retrógrados com efeito na saúde que,antes de tudo,é permeada mais por determinantes sociais do que biológicos.    Logo,é preciso que agentes públicos assumam suas responsabilidades diante as restrições preconceituosas com os homossexuais.Assim,o Ministério da saúde deve democratizar exames gratuitos nas unidades de saúde para todos os doadores através da exigência com o indivíduo em apresentar os resultados dos testes sem estigmatizá-lo,a fim de evitar danos morais.Além da Organização Mundial da Saúde em parceria com os veículos de informações divulgarem propagandas que demonstrem a importância do sangue para vidas em risco e que qualquer cidadão de bem tem o direito de ser altruísta,com o intuito de validar e aumentar a doação de sangue dentre as condições possíveis.