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Enviada em: 21/07/2018

Nota-se um baixo índice de doadores de sangue no Brasil. Esse problema afeta substancialmente o cenário da saúde do país e, no entanto, é gerado por um problema que persiste há muito tempo na sociedade - a homofobia. Desse modo, potenciais doadores são impedidos de salvar vidas devido suas preferencias sexuais .      Vale salientar, de início, que segundo a Organização Mundial  de Saúde(OMS) nem um potencial doador deve ser vetado por causa de sua orientação sexual. Dessa forma, o problema não está nas leis, mas na aplicação delas pelos servidores nos hemocentros, os quais tomam suas decisões baseadas em suas próprias definições de certo e errado. Nessa perspectiva, prevalece a ideia do sociólogo Peter Burker, na qual, as pessoas tendem a rejeitar aquilo que é diferente - Negação a alteridade.      É importante evidenciar, também, que dados de uma pesquisa feita pela revista Super Abril constatou que, cerca de 18 milhões de litros de sangue é perdido por preconceito. Ou seja, a mudança na forma de como esses profissionais da saúde operam, é indispensável para salvar diversas vidas no país, já que, com uma única doação de sangue é possível salvar até 3 pessoas. Ainda assim, o péssimo funcionamento da fiscalização governamental sobre esses centros é, também, um dos principais motivos para tais funcionários agirem dessa maneira lamentável - com preconceito.       Portanto, relacionando-se ao problema, dos homossexuais perante doação de sangue; faz-se necessário que, o Governo Federal fiscalize deforma rigorosa as ações dos funcionários dos hemocentros, o que pode ser feito com fiscais trabalhando diretamente com esses profissionais. Ainda assim, é importante, também, que as faculdades de enfermagem e medicina trabalhe a solução desse problema ainda na formação desses profissionais, buscando acabar com a visão errônea de que os homossexuais são um grupo de risco.