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Enviada em: 21/07/2018

Desde o iluminismo,entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro.No entanto,quando se observa o preconceito enfrentado pelos homossexuais na doação de sangue,no Brasil,hodiernamente,verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país,seja pelo negligenciamento sofrido por essa minoria,seja pelo despreparo desvirtuoso por parte dos agentes de saúde pública.  É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema.Segundo o filósofo grego Aristóteles,a política deve ser utilizada de modo que,por meio da justiça,o equilíbrio seja alcançado na sociedade.De maneira análoga,é possível perceber que,no Brasil,o negligenciamento funcional sofrido pela minoria homossexual por meio da doação de sangue rompe essa harmonia,haja vista que,segundo o portal jornalístico G1,o país desperdiça 18 milhões de litros de sangue ao ano por preconceito.  Outrossim,destaca-se o despreparo desvirtuoso por parte dos agentes de saúde pública como impulsionador do problema.Segundo Durkheim,o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar,dotada de exterioridade,generalidade e coercitividade.Seguindo essa linha de pensamento,observa-se que o despreparo dos profissionais de saúde,provindo das ideias do povo em geral,para com minorias menos favorecidas seja algo desprovido das ideias iluministas,há muito tempo já difundidas,fazendo com que esse tipo de pensamento homofóbico seja total retrocesso.  É evidente,portanto,que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor.Destarte,o Ministério da Saúde deve promover aulas ministradas por profissionais já renomados,aos futuros formandos profissionais da saúde para que seu lado humanitário seja elucidado para com a comunidade em geral.