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Enviada em: 23/07/2018

A Constituição federal de 1988 garante a igualdade entre os cidadãos da nação brasileira, porém isso se torna contraditório quando a mesma carta impõe leis que, proíbem somente uma minoria social a doar sangue, fato esse, acaba impactando diretamente na vida de vários indivíduos que, necessitam desse escaço recurso. Conquanto, é dever do Poder Legislativo, junto ao Ministério da saúde, buscarem medidas para abolir esse desmazelo real no país.   Em primeira análise, segundo a perspectiva do filósofo São Tomás de Aquino, "Todos os indivíduos de uma sociedade possuem mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres". Contudo, contrariando o pensamento do estudioso, o Brasil apesar de ser um país democrático é evidente a segregação social, pois o próprio estado entende que gays não possuem o direito de serem doadores, prática essa preconceituosa, e que tristemente é reconhecida pela Constituição. Ademais, tal desaso custa todos os anos dezenas de vidas que, poderiam ser salvas com um pouco de sangue.     Em segunda análise, é enraizado a maior parte da sociedade brasileira, a decrépita ideia de que, "o gay é impuro", e portanto não pode deve ser um doador de tecido sanguíneo, quando em verdade, não existe nenhuma comprovação científica que o homossexual é inapto a doação. Nessa lógica, cabe ao Ministério da Saúde, levar a informação  para todas as camadas sociais, para que a mudança dessa visão preconceituosa comece pelos alicerces do país.      Diante dos argumentos supracitados, o poder Legislativo deve através de uma alteração na Constituição, abolir o parágrafo vigente que proíbe a doação de sangue por homossexuais, visto que tal ação além de contribuir para a promoção da igualdade, irá beneficiar e salvar centenas de vidas dentro do território nacional. Além do mais, o Ministério da Saúde por meio da mídia, deve promover companhas que, mostrem para a sociedade que é sim seguro receber sangue de um gay, desde que o tecido seja submetido à análise como o de  qualquer pessoa. Feito isso, o país tornar-se-á mais opulento e igualitário.