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Enviada em: 24/07/2018
Em meados dos anos de 1980, iniciou-se os primeiros casos de manifestações do HIV- (Vírus de imunodeficiência humana), e os mais atingidos foram os homossexuais. Como resultado, dessa epidemia, muitos hemocentros hodiernos rejeitam a doação de sangue, provindo de indivíduos que sente atração pelo mesmo sexo. Portanto, é necessário intervir nesse preconceito ainda existente, com o objetivo de que todos tenham o direito de salvar vidas ao doar sangue. É Importante destacar-se que já existem processos clínicos que identificam doenças que são sexualmente transmissíveis. Porém, ainda ocorre o preconceito com os homossexuais, visto que, esse grupo em sua maioria dispõe apenas de um parceiro, por certo, estão imunes a doenças sexuais. Segundo a filósofa Hannah Arend, ao tratar sobre banalidade do mal, relata que a sociedade é incapaz de fazer julgamentos morais e com isso cumprem ordens sem questionar. Assim, a sociedade deve unir e lutar para que acabe com o prejulgamento com esse grupo. Outrossim, é a falta do Ministério da Saúde juntamente com a mídia, incentivar a doação de sangue. De acordo com Agência Brasil, no país, 1,8% da população doa sangue. A taxa, entretanto, está longe da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 3% da população doadora. Com o intuito de alcançar a taxa de doação conforme a OMS, deve-se aceitar todas as diferenças de orientação sexual. É evidente, portanto, que há entraves para os homossexuais doarem sangue no Brasil. Dessa maneira, é fundamental que o Ministério da Saúde promova melhoria na aceitação de sangue , por meio de exames específicos e abrangendo para toda a sociedade e não uma pequena , para que esse grupo tenha seus direitos respeitados. É imprescindível, também, que a mídia garanta a incentivação da sociedade , por intermédio de projetos e propagandas , com a participação de familiares, a fim de que a sociedade doe sangue. E com isso, o preconceito e a falta de sangue no banco diminuirá, ocorrendo o respeito a todas diferença.