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Enviada em: 24/07/2018

Segundo o Filósofo Francês René Decartes, a dúvida é o motor do conhecimento. Penso, logo existo, frase de sua autoria. Essa, nos traz reflexões sobre alguns problemas vivenciados na sociedade. Em destaque, o preconceito enfrentado por homossexuais em diversas atividades, por exemplo: o ato de doar sangue. Se todos doadores passam por rigorosos testes antes de doarem, o que impede homossexuais de praticarem esse ato de bondade livremente?   Em primeiro lugar, o Ministério da Saúde diz que, a orientação sexual não deve ser usada como critério para barrar potenciais doadores de sangue, más se contradizem, pois a portaria 158 de 4 de Fevereiro de 2016, redefine em seu artigo 64, grupos impedidos de doar por um período de um ano, e entre eles, “homens que tiveram relações sexuais com outros homens e seus parceiros''.  Contudo, argumentos dessa redefinição foram explicados através de uma pesquisa realizada pela Sociedade Internacional para Transfusão de Sangue. 341 pessoas foram barradas na doação de sangue por terem sido detectados como portadores do vírus HIV, sendo entrevistados, dados revelaram que  ''homens que praticam relações sexuais com outros homens, tinham 13 vezes mais chance de fazerem parte desse grupo''. Segundo Sabino, a coordenadoras do trabalho, é possível que parte desse público use os testes da doação, como método para tentar detectar a doença.  Todavia, é comun de ver-se em redes socias, a esteriotipação dos homossexuais, frases do tipo, '' seu sangue é ruim, não aceito esse sangue'' explicitam o quanto ainda boa parte da sociedade se mantém preconceituosa.   Torna-se evidente, portanto, que há restrições nas doações por precauções e por uma margem de preconceito camuflado por custo dos testes. Entretanto, a fim de atenuar a problemática faz-se necessário a intervenção de órgãos competentes. O ministério da Saúde deve destinar verbas para os testes, deixando de ser problemas financeiros alto números diagnosticados com doenças, além de junto com instituições de ensino, promoverem debates sobre o tema, motivando a busca pela saúde, mostrando a importância das doações que salvam vidas, e incentivando-as por todas as classes e grupos. Só assim, alcançaremos alto índice de doadores e consequentemente mais vidas serão salvas.