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Enviada em: 24/07/2018

No Brasil, os homossexuais encontram dificuldades na doação de sangue, partindo do pressuposto que os mesmo não possuem á higiene adequada. De forma que, são realizados testes para precaver-se de possíveis vírus e melhorar a qualidade da transfusão de sangue no país; mas contrapondo este argumento, são feridos os direitos como cidadão perante a constituição, alegando que o mesmo não pode ser inferiorizado pela sua orientação sexual.    É de suma importância que, a transfusão de sangue seja um procedimento seguro, tendo em vista que milhares de vidas estão envolvidas e correndo um sério risco, caso o procedimento não ocorra de forma correta; também é de interesse do doador em potencial, saber se está com algum vírus transmissível, tanto sanguíneo quanto sexual, para que o mesmo possa tratar da forma correta o mais rápido possível e manter uma qualidade de vida.     Porém é constitucionalmente exigido que, pessoas sejam tratadas como iguais, indiferente da sua orientação sexual, entrando em contradição com o Ministério da Saúde que enfatiza que homens que fazem sexo com outros homem e seus parceiros, não podem doar sangue em um período de doze meses; um ato claro de discriminação, tendo em vista que não são todos e nem apenas homossexuais que possuem vírus transmissíveis, como o HIV.    Para quebrar paradigmas e pré-conceitos sobre homossexuais no cenário da transfusão de sangue no Brasil, o Ministério da Saúde com supervisão do Ministério dos Direitos Humanos, poderia formular uma campanha de inclusão social, através de mídias televisivas e redes sociais, para que os mesmo não se sintam exclusos ao tentar fazer parte de uma ação que salva tantas vidas por ano.