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Enviada em: 26/07/2018

Renato Russo, vocalista do Legião Urbana,foi um dos famosos homossexuais que morreram por conta da aids. Há uns anos atrás diversas pessoas foram atingidas por essa DST e os gays foram, disparadamente, a maioria dos casos,com isso, por um tempo,se acreditou que havia relação direta entre o HIV e homens terem relações sexuais com outros homens,como se fosse exclusividade desse grupo de pessoas. Isso deixou consequências sérias nos dias atuais e se reflete até hoje na hora de um ato tão honroso: a doação de sangue. Doar sangue é uma atitude essencial, porém pouco praticada, no Brasil apenas 1,5% da população doa, a falta de sangue nos hospitais é recorrente,mesmo assim em alguns lugares o preconceito contra o grupo dos homossexuais existe e estes são barrados na hora da entrevista, mesmo estando com todos os outros critérios necessários em ordem. Além de os excluir imediatamente por esse simples detalhe e,consequentemente,perder litros de sangue que podem salvar vidas, essa atitude é extremamente preconceituosa e carregada de "achismos" que não são reais, como considera-los promíscuos e irresponsáveis.  Pesquisadores concluiram que os homossexuais tem 13 vezes mais chance de terem essas doenças, porém generalizar e excluir todos não é ético e vai contra o Ministério da Saúde que exige que todos os candidatos sejam acolhidos sem discriminação sexual. Alguns profissionais justificam essa atitude pelo fato de muitos irem doar sangue pra descobrirem se possuem ou não alguma DST,pois os candidatos recebem,depois de um tempo,um relatório com essas informações e isso gasta desnecessariamente recursos do hospital, no entanto, essa prática é feita por todos os grupos de pessoas e não é específico de apenas um.                                                                               Independente da orientação sexual todos possuem o mesmo direito, sem nenhuma justificativa plausível,como nesse caso, para se perguntar sobre com que sexo cada pessoa mantém relações o correto seria não fazer esse tipo de questionamento, pois se o individuo se protege ou é monogâmico ele não esta entre os fatores de risco e deveria,como qualquer outro, poder doar. Em uma sociedade com o banco de sangue com pouco abastecimento e em uma era que combate o preconceito e clama pela igualdade, discussões como essa são revoltantes e sem sentido, a cada um gay que deixa de ajudar,por pura discriminação,4 vidas, que necessitam de ajuda, são prejudicadas.