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Enviada em: 27/07/2018

O importante não é viver,mas viver bem.Segundo Platão, qualidade de vida assume uma importância tão grande que ultrapassa a da própria existência.No entanto,tal prerrogativa não se reverbera para com a doação de sangue por homossexuais,já que os mesmos são impedidos .Isso devido a preconceitos socioculturais institucionalizados .        É indubitável que ao assegurar o direito constitucional de 1998,em que todos são iguais perante a lei ,o Estado é falho.Haja vista que a lei assegura que todo cidadão tem os mesmo direitos e dever perante a sociedade.Por outro lado,ao ir doar sangue um homossexual é diferenciado e colocado em grupo de risco,muitas vezes não podendo doar.Isso porque o preconceito enraizado por parte dos juristas e cientificistas sobrepõe fatores biológicos que evidenciam a aptidão de muitos homoafetivos a doarem sangue.De conformidade com o sociólogo Émille Durkheim o fato social é um fenômeno caracterizado por ações e pensamentos exteriores e coercitivos ao indivíduo.    Ademais,incidências de homofobias fazem com que haja menos doadores de sangue.Já que ao ir ao hemocentro muitos tem que mentir sua sexualidade para ter seu sangue aceito,outros não concordam e preferem não ir aos hemocentros.Analogamente ao caso do jornalista João Teixeira que teve seu sangue negado,e ouviu que sangue homossexual é ruim pela coletora,mesmo provando se casamento monogâmico,o mesmo nunca mais voltou a tal atividade altruísta.Nesse sentido,segundo com Agência Brasil, no país, 1,8% da população doa sangue,sendo que o mínimo seria 3% de acordo com a OMS.Destarte,é preciso conscientização de todos.    Portanto ,a problemática quanto a doação de sangue de homossexuais precisa de resolução.Para isso a fim de atenuar o problema, ONGs nacionais como a AVANTE podem, em parceria com o Terceiro Setor nacional, distribuir, nas grandes metrópoles, cartilhas e livros elaborados por profissionais da saúde que explicitem a origem comportamental do risco na doação não restritos à orientação sexual.