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Enviada em: 31/07/2018

Diferença do ser e estar   Os esteriótipos manifestados ou estagnados em uma mente influenciam diretamente na vida e inúmeros cidadães brasileiros. Durante a história do HIV, o vírus foi associado erroneamente aos homossexuais, mesmo após comprovar e entender o ciclo de infecção a sociedade continua a relacionar um ao outro, proibindo que homens gays doem sangue. Comprovando a falimentação do sistema preconceituoso de triagem, o qual não apenas restringe a doação como negam a vida para quem precisa.   A evidência do preconceito está rudemente na pergunta restrita ao sexo masculino: "Você faz sexo com outros homens?", demonstrando como não estão interessados se o sexo é seguro ou se é um relacionamento longo e monogâmico. Esse ato nega à particularidade do indivíduo, que justificam com falsas premissas, como: sexo anal é mais fácil de ocorrer a infecção ou gays são promíscuos. São argumentos sem sustentação, comprovando o que Voltaire disse "Preconceito é opinião sem conhecimento".   O sistema falimentado do banco de sangue e sem investimentos, não tem equipamentos que possam identificar o vírus durante a janela imunológica no sangue, a partir disso adotam protocolos incertos, baseados em perguntas e em resposta. O receptor de sangue não apenas precisa ter sorte para que o corpo aceitar o sangue como tem que ter se o doador não mentiu durante a triagem. Portanto, fica evidente que o sistema é repleto de preconceitos e pressupostos sem bases. O indivíduo deve exigir a igualdade garantida nos direitos humanos, a sociedade deve se manifestar nas redes sociais para fiscalizar se as mudanças para um sistema sem preconceito estão ocorrendo. O Estado tem a obrigação de fornecer equipamentos que conseguem identificar o vírus durante a janela imunológica para que não haja mais imprecisões e que o doador não corra risco durante e após a transfusão. ONG's se organizaram em escolas, para dar palestras sobre AIDS e como todos estão sujeitos e quais são as medidas preventivas.