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Enviada em: 02/08/2018

Sexualidade corrompida      O Brasil, que teve sua sociedade desenvolvida nos reflexos patriarcais e religiosos europeus e, semeou para o presente as suas raízes que, até então, se ramificaram na sociedade e criaram ideias absurdas sobre as atrações pelo mesmo sexo. O homossexualismo, hoje, tem sido extremamente discutido e tornou-se um tabu, a luta pelos direitos usurpados indevidamente, atinge a pluralidade desses indivíduos que, pela opção sexual e o preconceito acima disso, concebem diversas complicações no cotidiano. Entretanto, a doação de sangue apresenta um impasse enfrentado todos os dias pelos homossexuais que, por um simples gesto de caridade, são vistos como doentes ou diferentes no corpo social.     Nota-se que, a intolerância vinculada na população interfere na vida de um doador homossexual, o qual, por questões religiosas ou de convivência, uma enfermeira é capaz de repudiar a doação sanguínea do indivíduo, meramente, pelo fato desse perdurar relações sexuais com um parceiro do mesmo sexo. Isto posto, a discriminação acima da opção sexual acarretada nas clínicas, traz, para o país, uma diminuição na taxa de doadores. Disso, um caso ocorrido em São Paulo com o concessor João Teixeira, onde foi barrado para realizar o procedimento quando revelou que mantinha sua intimidade com homens. João nunca mais doou sangue.     Vale ressaltar que, no Brasil, cerca de 1,5% da população doa sangue, o que revela uma baixíssima taxa de doadores no país e, parte desse índice conta com grande ajuda da comunidade LGBT. Um homem e uma mulher ao praticar uma relação, não se diferencia de uma relação homossexual e, um dos argumentos mais apresentados nas clínicas são os quais gays se encontram em um patamar onde as DSTs  estão assustadoramente presentes, o que não é um fato verídico, pois, a preferência sexual não torna um ser mais nem menos propenso a adquirir uma doença. Seguidamente, de acordo com o Ministério da Saúde, a sexualidade do paciente não fundamenta barreiras em uma doação.     Torna-se evidente, por conseguinte, que a intolerância homossexual deve ser combatida, especialmente, pelo poder da mídia que, por meio de propagandas, realçar a importância de se doar sangue e exibir os verdadeiros perigos de uma doação irresponsável, das quais, o critério sexual não define os obstáculos enfrentados nas transfusões, para com efeito de diminuir o detestável preconceito sofrido diariamente pelos homossexuais. Além disso, a indústria cinematográfica e teatral têm de realizarem produções que contam com um enredo voltado para o homossexualismo e a discriminação sofrida no cotiano perante as clínicas de saúde e suas atitudes tomadas sobre os indivíduos que, tomaria como o objetivo o compreendimento social de que não existem problemas em ser gay e doar sangue.