Materiais:
Enviada em: 31/07/2018

O tipo sanguíneo é determinado geneticamente, logo a opção sexual dos indivíduos não influenciam em sua qualidade. Porém, não há dúvida que homossexuais enfrentam preconceitos nas doações de sangue. Isso ocorre não só pelo temor da contaminação de viroses, mas também por fatores culturais.        Primordialmente, é preciso compreender que a incidência de doenças sexuais é maior nos gays. Sob esse viés, é necessário entender que o sexo anal, por possuir mais vasos sanguíneos, aumenta a probabilidade de se contrair DSTs, quando comparada com o vaginal. Além disso, a chance de transmitir o vírus HIV por transfusões sanguíneas é de 99% de chance. Assim, centros coletores ficam temerosos e rejeitam a doação sanguínea desse grupo.         Outrossim, a cultura influencia na disseminação da homofobia. Segundo a Escola de Frankfurd, os meios de comunicação utilizam das artes para controlar o agir e pensar das pessoas. Nesse sentido, não faltam exemplos no cinema, tal qual o filme “Cazuza”, que associa a homossexualidade com a Aids. Por conseguinte, o preconceito é praticado por diversos grupos sociais, como profissionais da saúde.         Fica claro, portanto, que medidas são fundamentais para se resolver os problemas supracitados. Cabe ao Ministério da Saúde acabar com o medo da contaminação de doenças por doações de sangue, isso pode ser feito por meio de cursos e palestras, para as enfermeiras, a fim de acabar com o temor na coleta sanguínea de homossexuais. Ademais, é dever da mídia combater a homofobia, por meio de produções cinematográficas, os quais retratem de forma fidedigna o grupo LGBTs, com o propósito de romper esteriótipos.