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Enviada em: 21/08/2018

No século XX foram detectados os primeiros casos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), doença que se encontrava com maior frequência em homens homossexuais, porém na conjuntura vigente é conhecido o fato de que tal pode afetar a todos independente de gênero e orientação sexual. Contudo, homens que possuam relações sexuais com outros homens ainda são considerados como um grupo de risco por muitos, sendo, inclusive, impedidos de doar sangue. Tal situação necessita ser enfrentada de maneira mais organizada e urgente, visto que milhares de litros de sangue são descartados devido a tal preconceito e intolerância, em consonância com a não utilização de exames mais eficazes na detecção de doenças.        Em primeira instância, é notório o preconceito enfrentado por homens homossexuais nos hemocentros, visto que a mentalidade de considerá-los como grupo de riscos é obsoleta. Ademais, de acordo com a portaria 158 do Ministério de Saúde, orientação sexual não deve ser critério de escolha de doadores, já que o certo seria considerar apenas comportamentos de risco. Contudo, tal fato não é respeitado na prática, violando a igualdade social e o bem da conjuntura.       Vale também ressaltar que tal comportamento apesar de ser afirmado como medida de precaução é constante devido a utilização de modelos de exames mais simples com relação aos já existentes, com o intuito de economia de recursos. Nesse sentido, tais exames existentes no Sistema Único de Saúde (SUS) detectam doenças sanguíneas em um período de 14 dias, contudo, não são os utilizados. Outrossim, tal situação é inaceitável visto que milhares de litros de sangue deixam de ser utilizados e assim diversas vidas não são salvas.       O governo, portanto, deve investir mais recursos nos hemocentros, disponibilizando melhores exames, além de abordar campanhas mostrando que não existem grupos de risco e sim comportamentos. Desse modo, a disponibilidade de sangue doado seria maior.