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Enviada em: 02/08/2018

De acordo com o filosofo Voltaire ''Preconceito é opinião sem conhecimento'', todavia, é estabelecido, desde há muito, que o vírus HIV, transmissor da aids, não faz distinção de orientação sexual e que, portanto, heterossexuais, bissexuais ou homossexuais podem ser igualmente contaminados em situações de risco, ou seja, quando não se faz uso de preservativos nas relações sexuais ou quando se tem contato direto com sangue contaminado, entretanto, o Ministério da Saúde parece insistir em um grupo de risco, em detrimento ao comportamento de risco. Todavia, tal discriminação configura-se como elemento prejudicial ao avanço da saúde no país, porquanto impede que milhares de litros de sangue sejam doados.      Muitos homossexuais afirmam nunca terem ido doar sangue por medo de sofrer preconceito e pelo constrangimento vivido por outros colegas, e muito desses seres humano não querem perpetuar com um sistema que não aceita sua ajuda, em que para saber se o doador é gay, antes da doação, os bancos receptores fazem uma entrevista, cuja, uma das perguntas é sobre as últimas relações sexuais.       De uma lado o governo justifica uma incidência maior de HIV, porém, ao mesmo tempo, não são somente gays que possuem comportamentos de risco. A população associa DSTs, como Aids e Hepatite, aos homo afetivos, uma vez que, por não haver o risco de engravidar, julga que a maioria não usa preservativos nas relações sexuais. Por conseguinte, homossexuais, regularmente, são impedidos de doar sangue, sem que haja testes para detecção de DSTs e, com isso, ajudar a salvar vidas.   Diante dos fatos supracitados, é papel do governo, por meio de leis, instituir a obrigatoriedade da realização de testes de detecção de DSTs, a fim de que as oportunidades de doação sejam democratizadas, ao passo que a comunidade deve denunciar em casos de descumprimento em que observa-se a necessidade de criação de uma nova lente para a sociedade brasileira enxergar a doação de sangue pelos homossexuais um avanço.