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Enviada em: 02/08/2018

Em meados dos anos 80 o mundo observou o auge de uma doença desconhecida: o HIV, tratada como uma espécie de câncer gay que não possuía cura. Com isso, homossexuais sofriam grande preconceito em sua vida, em maior parte pelas redes de saúde. Ainda que a doença hoje seja conhecida pela comunidade científica, ocorre a discriminação com gays que querem doar sangue. Leis são estabelecidas para evitar problemas com o que designa como "sangue ruim", desperdício de grande quantidade de sangue e aumento no número de infectados. Medidas podem ser tomadas para evitar problemas relacionados ao preconceito com auxílios governamentais para disseminar informações e a mídia auxiliando nisso.    Sabe-se que no Brasil há leis que determinam as doações de sangue para as pessoas. Entretanto, parceiros e orientação sexual tornou-se pauta entre o público LGBT pois, para aqueles que querem doar sangue, não se deve possuir parceiros por um período de 12 meses mesmo que, os mesmos sejam monogâmicos e pratiquem sexo com camisinha. Com isso, tal público acaba sofrendo preconceito até por quem não deveria julgar por orientação sexual.    Além disso, o desperdício de sangue que ocorre ao ano chega a 18 milhões de litros já que, o número de homossexuais chega a 10,5 milhões de brasileiros e os mesmos poderiam doar até quatro vezes ao ano, segundo dados. Diante disso, os hemocentros ficariam cheios e possibilitariam uma nova vida.    Entretanto, o número de heterossexuais infectados por HIV ou quaisquer outra doença chega a 49,5% enquanto, tais números entre os homo chegam a 45,8% e o preconceito não existe para os héteros que possuem um, dois, cinco parceiros ao ano e a doação mais viável.    Assim, o Governo pode intervir por meio de projetos sociais para auxiliar a população e a rede pública de saúde a lidarem com isso de forma coerente e sem barrar os direitos do próximo, a mídia possui papel de informar sobre a doação de sangue e como é benéfico para o futuro.