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Enviada em: 04/08/2018

A intolerância às minorias são frequentes e oriundas de realidades distantes como o Nazismo, por exemplo. Na contemporaneidade, o preconceito contra homossexuais atingiu um patamar mais elevado: as barreiras na doação de sangue, devido ao fato da sociedade ser conservadora e de haver um difícil convívio com as diferenças sociais.        Em primeira análise, de acordo com o pensamento do sociólogo Émile Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar e agir. Logo, pode-se perceber que os indivíduos crescem sob uma perspectiva conservadora de certo e errado estereotipada pela família, em que relações homoafetivas são incorretas. Consequentemente, essa visão reflete em comportamentos excludentes como a dificuldade em doar sangue, e assim a vida de outras pessoas é comprometida pelo preconceito.        Em segundo lugar, a aceitabilidade das diferenças sociais é algo muito difícil de impor numa realidade extremante intolerante. Consequentemente, homossexuais são impossibilitados de salvar a vida de outras pessoas pelo fato de não possuírem uma orientação sexual socialmente aceita. Logo, ao colocar a discriminação a frente da vida humana, os indivíduos revelam sua face mais perversa.       Infere-se portanto, que o conservadorismo e a exclusão de homossexuais em hemocentros prejudica a vida de quem depende dessas doações. Logo, cabe às Secretarias da Saúde promoverem campanhas e visitas a domicílio mostrando que a orientação sexual não define a qualidade do sangue que será doado e que há exames que cumprem essa função, além de incentivar o respeito e a tolerância por quem possui os mesmos direitos, a fim de minimizar o problema e evitar que o número de doadores seja reduzido.