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Enviada em: 19/08/2018

É possível afirmar que a sociedade brasileira passa por momentos difíceis, principalmente com relação ao preconceito na doação de sangue por parte dos homossexuais, tendo em vista a restrição desses nos hospitais em consonância com a supertição de que eles são doentes.      Embora dados publicados em 2013 no jornal Vox Sanguinis da Sociedade Internacional para Transfusão de Sangue mostrem que em um grupo de 343 candidatos à doação de sangue, a chance de homens que faziam sexo com homens estarem contaminados com HIV era 13 vezes maior que nos outros grupos, sabe-se que o que define maior chance de contaminação são comportamentos de risco, sexo sem camisinha ou com vários indivíduos entre outros. Dessa forma é ilógico vetar a doação de sangue de membros do grupo LGBT.      No linear da década de  80 houve a descoberta da aids, a qual foi constatada principalmente principalmente entre os homossexuais e por isso taxada como originária dos mesmos. Hodiernamente observa-se que ainda há resquícios de tal discriminação, pois muitas vezes os não héteros são vistos como pessoas doentes, o que deve ser combatido, já que orientação sexual não ´é uma contaminação viral.      Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. Assim o Ministério da Saúde não deve tomar orientação sexual como critério de doação de sangue, mas sim as ações do indivíduo. Ademais o filósofo Immanuel Kant afirma que o ser humano é aquilo que a educação faz dele, dessa forma o MEC em parceria com o Ministério das Comunicações devem instituir palestras ministradas por profissionais da saúde, através de veículos midiáticos, internet e televisão, com o fito de conscientizar a população acerca de doenças transmissíveis.