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Enviada em: 09/08/2018

Na década de 1980 o vírus do HIV espalhou-se por todo o mundo, afetando especialmente os homossexuais. Com a descoberta da possibilidade de transmissão através da transfusão sanguínea as autoridades proibiram a doação de sangue de homens que mantivessem relações sexuais com outros homens. Esse preconceito perdura até hoje e afeta a população como um todo.       A princípio tal proibição fazia sentido, uma vez que os gays eram os mais afetados pela doença e não se sabia como identificá-la ou trata-la, no entanto, hoje existem testes de HIV com janelas imunológicas muito pequenas. Além disso novas pesquisas apontam as mulheres como grupo com maior quantidade de novos casos, mudando assim o grupo de risco.       Atualmente apenas 1,5% da população brasileira doa sangue, esse numero poderia ser maior se os homossexuais também pudessem doar, porém o artigo 64 da portaria 158 de 4 de fevereiro de 2016 impede que homens que tiveram relações sexuais homo afetivas a menos de 1 ano possam fazer essa doação, o que implica em quantidades de bolsas de sangue abaixo do necessário.       Acabar com esse preconceito que nos dias atuais é infundado e causa a falta de muitos litros de sangue nos hospitais é necessário. Dessa maneira, é dever do governo através da anulação do artigo supracitado ou da formulação de um novo artigo que libere que homossexuais doem sangue, cumprindo as mesmas normas exigidas aos heterossexuais sem distinção.