Materiais:
Enviada em: 10/08/2018

Em razão de uma política preconceituosa e intolerante, o sistema nazista, comandado por Hitler, exterminou barbaramente mais de 10 mil homossexuais classificados como imundos e depravados. Passados mais de 100 anos dessa prática tenebrosa, os homossexuais ainda são vítimas de preconceito e são impedidos, até mesmo, de doarem sangue. Tal tópico, causa divergências de opinião, sendo que alguns apresentam argumentos à favor e outros contra a proibição de homossexuais serem doadores de sangue.     Os defensores da proibição, alegam que os gays, em algum momento de sua vida, já se relacionaram com mais de um parceiro sexual e participaram de relações poligâmicas, aumentando o risco de contágio de DST´s (Doenças Sexualmente Transmissíveis), como os vírus HIV e Hepatite B e C, nos quais são transmitidas pelo sangue e secreções corpóreas.    Outros, porém, não encontram relações entre a homossexualidade e o contágio de doenças, afirmando que todos os gays fazem uso de preservativos, e que, portanto, não estariam se arriscando. Também afirmam que proibir os gays a doarem sangue é uma manifestação do preconceito, baseado no esteriótipo de que todo homossexual possui HIV.    Portanto, diante de todos esses aspectos, conclui-se que as posições sobre doação de sangue por homossexuais são  polêmicas. Entretanto, é indispensável que o Ministério da Saúde, juntamente com o Ministério da Cultura, prepare melhor os profissionais da saúde, colocando na carga horária, aulas de sociologia e antropologia para que se possa entender, de maneira clara, a transformação do indivíduo e o processo de aceitação individual.Essa linha de raciocínio vai de encontro com o pensamento do grande autor russo, Fiódor Dostoiésvski: "A melhor definição que posso dar de um homem é a de um ser que se habitua a tudo". Por isso, a sociedade e o governo vigente, devem-se adaptar com novas situações para que nenhum cidadão seja proibido de doar sangue.