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Enviada em: 15/08/2018

Mudança de situação.       É indubitável que doar sangue é fundamental para a manutenção saudável dos organismos que necessitam, haja vista no Brasil, a cada 2 segundos, um paciente carece de transfusão de sangue. Nesse contexto, podemos perceber a necessidade de combater os preconceitos enfrentados pelos homossexuais na doação de sangue, seja por causa de uma sociedade homofóbica, seja pela inexistência de políticas de vigilância dentro dos centros de saúde.         Antes de tudo, é importante salientar, que embora a população LGBT tenha alcançado certo avanço, a discriminação ainda está muito presente, uma vez que, aumentaram os casos de restrições aos indivíduos não heterossexuais, sobretudo homens, no processo de doação de sangue, segundo dados da Folha de São Paulo realizado em 2016. Consequentemente, os oprimidos passam a não querer mais doar sangue, ao passo que, o número de doadores reduziu gradativamente e reflete na estagnação dos problemas sem uma solução iminente. Então, fica visível que a persistência de atitudes preconceituosas contribui para a irresolução desses imbróglios.         Outro aspecto a destacar, é a ausência de fiscalização dentro dos hemocentros que visa na garantia de igualdade de tratamento perante os cidadãos homossexuais. Nesse sentido, é de suma importância o processo de triagem, no qual tem responsabilidade assegurar a qualidade do sangue no momento da transfusão, no entanto, quando se tratam de homens que se relacionam com homens, há uma generalização, por parte das instituições, que englobam todos na linha de risco. Como resultado, torna-se cada vez mais dificultado obter doadores de sangue, dado que cerca de apenas 1,5% da população brasileira doa sangue, segundo fontes do "blogspot". Logo, permanece claro que as próprias instituições auxiliam, negativamente, no processo de doação sanguínea.         Fica evidente, portanto, que este tipo de preconceito deve ser solucionando imediatamente. Diante disso, o Governo Federal, por intermédio de verba recolhida dos impostos, deve criar políticas de fiscalização de modo a certificar que doadores gays não sofram diferenciação no momento do processo, isto é, uma ouvidoria que se responsabilize por dar assistência aos pacientes nesses tipos de caso, a fim de favorecer no aumento de candidatos e fim da distinção. Por sua vez, o Ministério da Saúde, por meio de políticas públicas, poderia implementar cursos de extensões aos profissionais da saúde, com o intuito de oferecer um melhor treinamento para aprimorar a abordagem no ato da doação. Quem sabe, assim, poder-se-á, de fato, mudar essa situação do atual contexto brasileiro.