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Enviada em: 23/08/2018

A dose de preconceito inacabável  A questão sobre o preconceito sofrido pelos homossexuais compõe uma lista extensa, mas há um, em especial que tira deles a possibilidade de ajudar outras pessoas, que é o preconceito da doação de sangue por parte dos homens que são homossexuais.  Não há explícita proibição da doação de sangue dos homossexuais, isso só ocorre na prática e tal ato é explicado pela afirmação de que homens apresentam maior risco de ter HIV.  Mas pessoas heterossexuais também têm esse risco, principalmente por parte das mulheres, pois essas, por sua vez, têm medo de engravidar e acabam decidindo por praticar o sexo anal e o fazem sem proteção adequada. Esse comportamento traz riscos à saúde, podendo levar a mulher a contrair o vírus HIV.  O próprio Ministério da Saúde deixa claro que orientação sexual não é o tipo de critério a ser usado para barrar pessoas possibilitadas a doarem sangue, já que, uma só, conseguiria salvar quatro vidas diferentes.   Testes modernos aplicados em pessoas antes da doação de sangue têm menor tempo de espera para o resultado do que o normal, mas não é esse o teste padrão utilizado, mostrando, assim, que isso deveria ser mudado, já que esse teste em específico codifica o Material genético do vírus HIV, por isso o resultado sai mais rápido. Essa mudança ajudaria os bancos de sangue, que sempre necessitam de mais sangue.  Por esses motivos, apresentados acima, dar a chace para todas as pessoas, independente de sua opção sexual, é importante, uma vez que apenas um indivíduo pode ajudar quatro outros indivíduos. Os testes mais recentes podem nos levar a essa realidade, com menos um preconceito e com mais chance de salvar mais pessoas.