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Enviada em: 14/08/2018

Racismo. Intolerância. Preconceito. Mesmo com todo o conhecimento científico adquirido pela sociedade ao longo do tempo, não é difícil visualizar esses atos contra minorias registrados em jornais da atualidade. Nesse cenário, é importante discutir a discriminação enfrentada pelos homossexuais na doação de sangue que, devido à generalização, se torna um problema que prejudica essa parcela da sociedade.       É necessário comentar, antes de tudo, as causas do bloqueio enfrentado pelos homossexuais na hora da doação de sangue. De acordo com a constituição, os homossexuais não são proibidos de doar sangue, no entanto, na prática, isso é um fato. Especialistas que concordam com a proibição, afirmam que o número de pessoas infectadas com doenças, como o HIV, e que se relacionam com indivíduos do mesmo sexo, é crescente. Nesse contexto, a proibição visa o controle da transmissão de doenças. Contudo, esse raciocínio é generalizado e prejudica a parcela dos homossexuais que cuida da própria saúde.       Ademais, é necessário comentar, também, as consequências da proibição, dos homossexuais, para a doação de sangue. Nos dias atuais, há diversos registros de indivíduos homossexuais que doaram sangue por um certo tempo e, após assumir sua opção sexual para a sociedade, ser proibidos de realizar esse ato de compaixão pelo próximo. Nesse sentido, os indivíduos que passam por essa situação, embora sejam aptos para doar sangue, acabam sendo desestimulados pelo ato preconceituoso. Dessa forma, a quantidade de sangue disponível para a doação, no Brasil, reduz, gerando um problema que pode levar os pacientes à morte.        Fica claro, portanto, que os homossexuais enfrentam preconceitos na doação de sangue. Dessa maneira, para sanar esse problema, é necessário que o Estado brasileiro exija, dos postos coletores, a liberação da doação de sangue para todos aqueles que tenham passado por um exame rígido, constando que o indivíduo não é portador de nenhuma doença. Com isso, mais pessoas irão doar e, assim, haverá mais sangue disponível. Além  disso, cabe à mídia, através de anúncios, disseminar informações sobre o corpo humano, visando conscientizar a população que a contaminação por doenças independe da opção sexual.