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Enviada em: 16/08/2018

A doação de sangue e o preconceito       Doar sangue é uma atividade normal e que todos os cidadãos, que se enquadram nas normas ditas para a doação, deveriam fazê-la. As normas correspondem a idade, peso, se o indivíduo está saudável ou contém alguma doença, como anemia ou Aids. Enfim, doar sangue é essencial: é pensar nos outros e em si mesmo, já que um dia qualquer um pode precisar.       Então todos podem doar se seguirem as normas? Infelizmente, não. Os homossexuais são barrados dessa doação por serem acusados que seu sangue é promíscuo ou com alguma DST que possa contaminar o receptor. Tudo isso começou com um jovem que foi doar sangue ao seu tio, já que eram compatíveis e já era acostumado a fazer doações.        Mas a médica, após todas as análises e perguntas, que chegaram a saber que o rapaz mantinha relações sexuais com homens, alegou que ele não poderia doar. Indignado, insistiu até que a médica o liberou para a retirada de sangue. Muitos são proibidos de doar mesmo antes de fazerem testes e exames provando que são saudáveis. São desperdiçados mais de 18 milhões de litros de sangue por ano, conforme a revista Super Interessante, por conta dessa discriminação.    Nem todos os homossexuais contém Aids, assim como nem todos heterossexuais têm. Por isso, se trata de uma injustiça barrar sem provas estes primeiros, e deixar que passem os segundos. Conforme Einstein dizia, é mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito. A solução é quebrar esse preconceito, já que todos devem ter a oportunidade de ser analisado e, se corresponderem às normas, poder doar o seu sangue.  Então, teria que ser proibido perguntar a orientação sexual do doador e apenas ser seguido as regras para a doação.