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Enviada em: 25/08/2018

Em 1980 ocorreu uma epidemia de AIDS que como consequência gerou medo na sociedade de tal fato,o aumentou a preocupação no quesito de doação de sangue,uma vez que foram estabelecidos determinados grupos de risco que não poderiam fazer doação,e entre eles estavam os homossexuais.Hodiernamente,mesmo com a possibilidade de detectar através de exames a AIDS,ainda homossexuais continuam proibidos de doar sangue.Nesse âmbito,convém analisarmos as causas e consequências de tal postura negligente para a sociedade.  A princípio a questão constitucional é um dos principais problemas.Segundo a legislação brasileira homossexuais que tiverem relação com outros homens tem que ficar um ano sem relações sexuais para doarem sangue.No entanto,essa lei torna-se incoerente,pois muitos heterossexuais tem relações desprotegidas,e são autorizados a doar,enquanto um homem homossexual monogâmico que se relaciona apenas com preservativos não.  Outrossim,é indubitável que tal problemática possua origens homofóbicas no contexto histórico.Segundo Émile Durkheim, o fato social é um fenômeno caracterizado por ações e pensamentos exteriores e coercitivos ao indivíduo.Analogamente,com a mente preconceituosa e a ignorância contra homossexuais do cidadão,que o vê como doente mental e físico e dissidentes do vírus,tende a contribuir para uma visão conjunta de temas nacionais.  É evidente,portanto,que ainda há entraves para a incersão do homossexual na doação de sangue.Sendo assim,o Estado,por meio do Congresso,deve votar por uma alteração na restrição da doação,para que inclua métodos de detecção propostos pela comunidade científica e exclua preconceitos.Desse modo, tal fato social será erradicado da comunidade.