Muitos países hoje ainda executam leis arcaicas, um exemplo claro é a relação de privação sofrida pelos homossexuais, principalmente homens, em não poderem doar sangue. E isso está explícito na Constituição Brasileira, segundo o documento homens que tenham tidos relações com homens nos últimos 12 meses ficam impossibilitados de realizar o procedimento. O ato é encarado como discriminatório justamente pelo fato de usar termos que deixam claro a inferiorização que este grupo sofre pela sociedade. Segundo o site de notícias ABRIL, mais de 18 milhões de litros de sangue são perdidos por ano no país por conta do preconceito em relação a voluntários homossexuais que deixam o ambiente de doação sem realizá-la. O despreparo das equipes de saúde evidenciam ainda mais o resultado apresentado nesta pesquisa. É evidente a necessidade de implantação de disciplinas, nos cursos da área, que envolvam processos didáticos/pedagógicos para uma abordagem eficiente com relação a estes grupos sociais marginalizados. Doenças sexualmente transmissíveis ainda estão ligadas aos gays, onde a comunidade, como um todo, o encara como promíscuo. Verifica-se a urgência de reformular essas normas, por não existir uma pauta científica satisfatória que proíba estas pessoas de doar sangue. Levando tudo isso em consideração é evidente a necessidade de políticas públicas eficazes no combate a esta problemática. O governo precisa investir na área de divulgação, seja por meio impresso, visual ou sonoro, onde demonstre as pessoas que podem ou não doar, generalizando todos os grupos sem exceções, já que hoje todo indivíduo que faz sexo sem camisinha está exposto a doenças, acabando com os chamados grupos de risco. Além disso as equipes de saúde precisam passar por treinamentos intensos para saber usar termos corretos na entrevista e também a compra de equipamentos que consigam diagnosticar o vírus do HIV, por exemplo, ainda na janela imunológica.