Materiais:
Enviada em: 28/08/2018

Título: O erro.    A partir do advento global da AIDS nos anos 80, a maioria das pessoas infectadas eram homossexuais. Todavia,  esse conceito passou a discriminar pessoas com essa orientação, logo, o preconceito frente a doação de sangue por homossexuais é visível. Dessa forma, a sociedade hodierna ainda mal informada precisa compreender como ela pode ser disseminada independente da orientação sexual do indivíduo.        Em virtude das normas explícitas pelos órgãos brasileiros de saúde ( Anvisa e Ministério da Saúde), os quais retratam uma norma proibindo a doação de sangue por homossexuais. Desse modo, foi levado ao Supremo Tribunal Federal brasileiro uma emenda para essa norma contrapondo o preconceito  enraizado na população. Como também o fato da norma esta ligada a um conceito não científico o qual definia o homem por ter relação com outro homem era considerado um disseminador da doença. Uma vez que, esse conceito é errôneo, já que orientação sexual é distinto de atividade sexual (propagador da doença). Dessa forma, todas as pessoas as quais possuem muitos parceiros sexualmente e negligenciam o uso de preservativos durante o ato estão propícias a adquirirem a doença.      Por analogia, os indivíduos temem em receber sangue de alguém que está em uma relação estável com alguém do mesmo sexo, mas não sentem o mesmo ao pensarem em receber sangue de outro casal, contudo, esses serem heterossexuais. Contraditoriamente, quem pensa dessa forma está permanecendo na ignorância, pois, a situação seria a mesma do casal homossexual quanto heterossexual serem portadores da doença.Visto que, a quantidade de parceiros e o sexo seguro são os autores da doença e não a orientação sexual. Dessa forma, a norma dos órgãos de saúde está ultrapassada e o que permanece é o preconceito. Todavia, o artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos ressalva ´´ todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos´´.      Dessarte, cabe as mídias televisivas divulgarem informações a respeito do assunto, mostrando a população ignorante o preconceito contra os homossexuais e como o sangue desses são límpidos, assim como qualquer heterossexual. Por conseguinte, incumbe aos órgãos de saúde modificarem a norma a qual diz que será impedido de doar sangue homens que tiverem relações sexuais com outros homens, pois, baseado em uma teoria sem fundamento ainda permanece como diretriz a seguir pelos profissionais de saúde. Todavia, caso essa norma for considerada inconstitucionalizada seria um progresso à população brasileira contra maneiras inverídicas de pensar. Assim, ninguém permaneceria no erro e como diz Sócrates sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.