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Enviada em: 05/09/2018

A Constituição Federal de 1988 assegura a todos o direito à igualdade e à dignidade humana. Entretanto, casos de preconceito enfrentados pelos homossexuais ao doarem sangue, mostra que alguns indivíduos ainda não experimentaram esse direito. Nesse sentido, convém analisar como a raiz histórica está relacionada à questão e também como afeta à saúde pública.            É inegável como contexto histórico influencia a problemática. Na década de 80 quando havia um desconhecimento sobre as causas da Aids, perceberam que a incidência do vírus era maior em determinados grupos, inclusive os homoafetivos, desse modo adotou-se a proibição de se doar sangue, como medida de segurança. No entanto, hoje é sabido que a causa da transmissão ocorre em função da relação desprotegida, de quem quer que seja. Consequentemente, proibir os homossexuais deixou de ser precaução e se tornou uma atitude de preconceito injustificado, fruto de uma discriminação que domina a sociedade desde então.     Outra aspecto a ser abordado, é o baixo número de doadores de sangue no Brasil. Visto que, aproximadamente 1,5% da população doa sangue, índice menor pelo considerado pela ONU como “ideal” em que se encontra em torno de 3% a 5%. E só aumentam quando há campanhas de incentivo a doação. Nessa perspectiva, proibir um grupo de conceder sangue agrava à carência de estoque vivenciada pelo país. E perpetua a segregação ao quais os homossexuais foram inseridos.    Conforme diz Newton, um corpo tende a permanece em seu estado de repouso até que uma força atue sobre ele. Logo, a aplicação de uma força contraria as hostilidades das quais passam o homossexual é imprescindível. Assim, cabe ao Governo garantir o direito de todos os cidadões. Ademais, é fundamental que Ministério do Desenvolvimento Social realize palestras e exposições que exaltem a importância do respeito à diversidade no Brasil.