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Enviada em: 30/09/2018

Na série "Game of thrones", que se passa em um período medieval, é exposta a heteronormatividade daquela época, que o padrão é homem e mulher. Hodiernamente no Brasil, apesar de tantos anos desde a Idade média, ainda não é bem visto ser homossexual no país. Grande parcela da sociedade brasileira não considera normal que as pessoas tenham relações homoafetivas e restringem a participação dos gays até na doação de sangue.        Em primeiro plano, mais de 400 espécies do reino animal demonstram comportamento homossexual, segundo a revista "super" da abril. Porém, apenas uma demonstra repulsa à essa prática, o ser humano. Esse preconceito é reforçado pela mídia, em suas novelas, suas propagandas e filmes, que reproduzem a heteronormatividade e negam representatividade aos LGBTS. Assim, o pensamento de que essas pessoas não são "normais" é ainda mais contundente e repercutido na sociedade.       Nesse sentido, no filme "Clube de Compras Dallas", o protagonista, após contrair o vírus HIV, recebe a alcunha pejorativa de "bixona". É possível relacionar esse estigma da narrativa com o contexto do Brasil. Por conta desse pressuposto, que todos os homens que têm AIDS são gays, que foi proibida a doação de sangue para pessoas, que no período de um ano, tiveram relações sexuais com outra do mesmo sexo.             Fica evidente, portanto, que medidas precisam ser adotadas para reduzir a repulsa contra os LGBTS e permitir que doem sangue. A mídia, através das produtoras de filmes e emissoras de televisão, pode conceber em novelas, propagandas, longa-metragem e seriados, produções que possuam relações homoafetivas, no intuito de normatiza-las na sociedade. Ademais, o Governo, através do Ministério da Saúde, pode revogar o regulamento que proíbe pessoas, que se relacionam com outras do mesmo sexo, de doar sangue. Assim, o país vai superar uma visão de mundo, relatada no Game of Thrones, e transpor esse estigma social.