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Enviada em: 10/10/2018

Ainda na contemporaneidade, são muitos os problemas que os homoafetivos enfrentam no Brasil. Isso se torna evidente quando os mesmos são impedidos doarem sangue, pois o Ministério da saúde do país os classifica como pessoas de risco. Desse modo, é estimulado ainda mais o preconceito e a discriminação já sofrida por eles, portanto é necessário analisar as questões para que se chegue a um equilíbrio.        Atualmente apenas 1,5% da população brasileira é doadora de sangue. Como consequência disso, os hospitais e os postos de saúde, que precisam sofrem com a falta. Porém, esse quadro poderia ser melhorado se uma lei retrograda, se modificasse. Quando uma pessoa se candidata a fazer a doação ela passa por uma triagem e um interrogatório, para saber se o comportamento dessa pessoa é de risco ou não, mas se ela mantem relações sexuais com o parceiro do mesmo sexo que ela, geralmente o sangue dela é descartado, mesmo ela mantendo uma conduta segura. Dessa maneira, é notado a discriminação que ocorre pela orientação sexual dessas pessoas.        Por outro lado, o Ministério da Saúde justifica tal ação, alegando a existe uma “janela imunológica”, que é a impossibilidade da detecção dos anticorpos DST’s nos exames, antes de 90 dias, porém existe também, um teste que é feito diretamente no RNA, mas que pelo fato de ser muito caro não é feito, mas a detecção é feita em duas semanas. Contudo, pelo fato de que em uma relação sexual entre dois homens sem proteção da camisinha, aumenta muito mais o risco da infecção. Entretanto nos dias atuais, fica evidente que não importa a orientação sexual da pessoa e sim o comportamento que a mesma possui. Portanto, se ocorresse a mudança na forma de avaliação dos doadores, aumentaria em uma grande parcela o número de sangue nos hospitais.        Para que se reverta esse cenário problemático, é fundamental uma reavaliação do ministério da saúde, pois o mesmo não deve julgar ou escolher um candidato a doação de sangue com base na orientação sexual. Também seria pertinente uma parceria com empresas sendo elas estrangeiras ou não e com alguns países, para que se utilizasse o teste mais eficientes e assim reduzisse o valor do custo, e por fim não menos importante, é que se reduza o preconceito com os homoafetivos afim de acabar a discriminação sofrida por eles.