Materiais:
Enviada em: 16/10/2018

A doação de sangue é um ato honroso, e apesar de periodicamente os bancos de sangue precisarem de mais doadores, são recusadas as doações de pessoas apenas por serem homossexuais. Apesar das características clínicas de qualidade sanguínea, que irá avaliar o indivíduo como um doador em potencial, ainda existe o preconceito com os diferentes, que está, infelizmente, "preso" nos valores de parte da sociedade.    A priori, ter um sangue de boa qualidade é essencial para quem deseja doá-lo, isto é, que seja saudável e que não detenha doenças ou patologias. Consequentemente, é sabido que quando o paciente recebe o sangue doado, a sua imunidade fica baixa e qualquer pequeno vírus pode acarretar até a morte da pessoa. Com isso, existe a chance de o exame não detectar determinados biológicos na corrente sanguínea com procedimentos convencionais, e logo é relacionado preconceituosamente, doenças sexualmente transmissíveis(DSTs) com os homossexuais, visto que todas pessoas que praticam do coito, homo ou heterossexuais, são possíveis portadores dessas doenças.    Por conseguinte, o constrangimento passado em todos os lugares, em pauta nos locais de doação espontânea de sangue, por conta de opção sexual, é um lamentável regresso no bem estar do grupo dos LGBTs(gays, lésbicas, bissexuais e travestis) e evidencia os defeitos de aceitação da sociedade para com os diferentes. Indiferentemente, mesmo dentro das clínicas, os próprios profissionais da coleta de material se negam a receber o sangue após a pessoa se afirmar LGBT.     Os exames detectores, portanto, devem receber mais verba pública do Ministério da Saúde, para que os testes provem qualquer indivíduo como definitivamente apto ou não, independente da opção sexual. Em consonância com os LGBTs, que devem permanecer a firmeza e a luta, pois estão ganhando força popular para a própria causa aos poucos. O conservadorismo pode existir e ser adotado, mas a homofobia não.