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Enviada em: 31/10/2018

Consoante ao poeta Cazuza," Eu vejo o futuro repetir o passado", o preconceito não é um problema atual. Desde o inicio do nazismo, em 1940, esse problema é uma realidade. Quando Hitler, iniciou um "holocausto" que implicou o extermínio de milhares de pessoas, simplesmente por serem diferentes do que era considerado aceitável. Do mesmo modo, na contemporaneidade, o preconceito persiste, principalmente, pela falta de alteridade  por parte da população. Como exemplo, tem-se os preconceitos enfrentados por homossexuais na doação de sangue.   Segundo o escritor Pío Baroja" O contágio dos preconceitos faz crer muitas vezes na dificuldade de coisas que não têm nada de difícil", ou seja, os homossexuais, não deveriam estar vivendo essa discriminação, simplesmente por se relacionarem com outros homens, pelo contrario, deveriam receber os mesmos critérios para doação de sangue, que um casal hétero recebe, visto que, a maioria dos casais homossexuais, vivem em união estável, e tomam as mesmas medidas de prevenção contra DSTs, que o resto da população.     Além disso, a falta de prática, do exercício da alteridade, que é a tentativa de se colocar no lugar do outro, tem intensificado esse problema, uma vez que, é preciso que os homossexuais ao integrarem na sociedade, cumprindo com suas obrigações, se sintam acolhidos pela população, afinal, de acordo com a Constituição Federal, promulgada em 1988, todos são iguais perante a lei, sem distinção de natureza. Isto é, a opção sexual, não deve intervir no meio em que se vive.  Assim sendo, a discriminação contra homossexuais precisa ser combatida. Cabe ao Governo, em parceria com a Mídia, como Rede Globo, SBT e Record, investir em campanhas, que mostrem que ser homossexual, não implica em depravação, e que também,  é possível ser gay e cumprir com seus compromissos diante da sociedade, como por exemplo, doar sangue. Ademais, a população deve aceitar as diferenças, se colocando no lugar do outro, a fim de que, o Brasil seja de fato, um país de todos.