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Enviada em: 01/11/2018

Em 1980, com a explosão da epidemia de HIV, até então sem se saber a forma de transmissão, foi feito estudos, e verificaram que a maioria das indivíduos portadores do vírus, eram homossexuais, desde então a comunidade LGBT nunca mais deixou de sofrer tanto preconceito, sendo considerados como sujos,com isso em 1993, no Brasil, foi criada uma emenda constitucional em que homoafetivos que tivesse feito relação sexual nos últimos doze meses, estavam inaptos a doarem sangue.       Em primeira análise, nota-se a necessidade dos hemocentros em receber bolsas de sangue, pois muitas vezes os bancos de sangue ficam muito abaixo do que é normal, e ainda sim, deixam de receberem muitas bolsas de sangue apenas porque não é um sangue de um heterossexual, pois os homossexuais são enquadrados como um grupo de risco, pois a AIDS é transmitida principalmente através com o contato do sangue de uma pessoa infectada, e como a relação homoafetiva é feita pelo canal anal, que é altamente vascularizada, ainda se tem essa imagem ultrapassada de que apenas homossexuais partilham desse tipo de sexo.       Em segundo plano, é necessário dizer que estudos da ONU (Organização das Nações Unidas), mostram que 20% do crescimento mundial de pessoas infectadas pelo vírus são mulheres, mas ainda sim, tratam apenas os homossexuais como inaptos a doarem sangue, sabendo-se ainda que com a relação sexual realizada com proteção é totalmente segura, os deixando aptos, assim como qualquer outro cidadão.       Portanto, é necessário que este preconceito seja deixado para trás, valorizando a boa iniciativa de todos, sem discriminação, para que isso aconteça, é de extrema importância que o Ministério da Saúde realizem testes mais rigorosos para a detecção de qualquer patologia que venha a deixar o sangue impuro para o receptor.