Materiais:
Enviada em: 01/11/2018

É de conhecimento geral a necessidade de se doar sangue, em apenas um procedimento é recolhido aproximadamente 450 mililitros, esse volume é o suficiente para salvar até 4 vidas, mas, infelizmente, a doação não é permitida a todos. Devido aos riscos de se contrair doenças sexualmente transmissíveis, homens que tiveram relações homossexuais durante o período de 1 ano, não podem efetuar a doação. Tal problema poderia ser resolvido de diversas maneiras, entretanto, a proibição segue afastando doadores em potencial.        Certamente, para muitos ativistas LGBTs, a proibição de efetuar a doação de sangue, por meio da lei, é extremamente discriminatória. Por exemplo, na américa latina, México, Chile e Uruguai já permitem a doação de sangue por "homens que se relacionam com homens".        Ademais, o infectologista Unaí Tupinambás, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG) afirma que, é cientificamente comprovado que as probabilidades de infecção pelo HIV são 19,3 vezes superiores para homens homossexuais, porém, ele afirma também que não existe maneiras de detectar 100% das vezes quando a pessoa tem HIV. Portanto, diversos casais homossexuais, que já estão juntos há anos, apresentam os mesmos riscos de transmissão que qualquer outro indivíduo.        Com o fim de aumentar os doadores, o ministério da saúde deve alterar a portaria 158 de 2016. Haja visto, os riscos envolvidos na doação sanguínea de gays, e considerando que o sistema é impreciso, deve ser permitida a doação de sangue de casais homoafetivos que estejam juntos há pelo menos 1 ano, mediante apresentação de documento comprobatório.        Dessa forma, ficaria muito mais claro, que a proibição se deve a um fator cientifico, e não a preconceitos, auxiliando diversas vidas que necessitam da doação.