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Enviada em: 02/11/2018

Em 1977, quando o primeiro caso de AIDS chegou aos Estados Unidos, havia mais temor com a nova doença do que conhecimento científico sobre ela. Essa combinação de medo, preconceito e homofobia- mais relevante naquela época- levou o país a vetar a doação de sangue por homossexuais  do sexo masculino. No mundo todo cinquenta e cinco nações, incluindo o Brasil, impedem os homoafetivos de doarem sanggue. Nesse Sentido, convém analisarmos as principais consequências dessa problemática.       De acordo com o G1, portal de notícias, o Brasil deixa de receber 18 milhões de litros de sangue ao ano por conta do preconceito. Infelizmente, o país ainda não conseguiu livrar-se das amarras dessa discriminação, diariamente são veiculados pela mídia televisiva o estoque baixo do banco de sangue pelo território canarinho. Vale também ressaltar, a percentagem baixíssima de doadores héteros, cerca de 1,1 por cento, considerados livre para exercer esse ato nobre.       Pesquisas feitas pelo SUS- Sistema Único de Saúde- mostram que o número de pessoas infectadas heteras, principalmente entre os jovens de 18 a 25 anos, vem superando exponencialmente a taxa percentual dos homossexuais, mostrando que há um preconceito com a unissexualidade ao não liberá-los para doar. Ademais, pessoas sofrerão com a falta de sangue nos bancos dos hospitais, cirurgias terão que ser adiadas ou não poderão serem feitas, transfusões serão regradas, enfim, o tecido social brasileiro será prejudicado.       Segundo Confúcio, filósofo chinês, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. É necessário, portanto, que o Governo juntamente com o Ministério da Saúde possam fomentar projetos de leis de inclusão para que pessoas homoafetivas possam contribuir com a doação de sangue. As ONG's, por sua vez, ligadas a essa causa devem pressionar as entidades competentes para que aprovem esses projetos com o intuito de quebrar essa barreira preconceituosa.