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Enviada em: 09/01/2019

Devido associação que Homossexuais são mais propícios à doenças sexualmente transmissíveis, que tem origem há quase 40 anos, a população LGBT sofre bastante com a discriminação nos postos de doação o que resulta em desestímulo desse grupo a doarem sangue. Infelizmente, movidos pela ignorância e ausência de diagnósticos mais eficientes em nosso sistema de saúde, esse tipo de discriminação continuam a acontecer. Nos anos 1980 a AIDS esteve bastante associada ao homossexualismo, devido a maioria dos infectados serem gays, essa ligação, até os dias atuais, reforçam a ideia que a população LGBT são mais vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis. Porém, pesquisas mais atualizadas mostram que esse cenário se reverteu radicalmente, em 2012, o Ministério da Saúde divulgou que aproximadamente 70% dos novos infectados pertencem ao grupo que se denomina hétero, mas infelizmente, essa informação, muita das vezes, não chega a essas pessoas que possuem esse pensamento desatualizado. Ao lado da ignorância populacional, temos o uso de exames de diagnósticos ultrapassados que demoram meses para relatar algum tipo de problema em bolsas de sangue que acaba deixando a população mais ignorante mais preocupados pela ausência de garantias de receber um sangue em condições ideais. Pode-se afirmar que talvez a melhor solução para extinguir esse tipo de problema é que Ministério da Saúde faça campanhas de divulgação que provam que os homossexuais não são os únicos propícios a DSTs acompanhado de exames de diagnósticos mais precisos que tragam detecções de impurezas em sangues doados mais rápidos.