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Enviada em: 20/12/2018

A doação de sangue é essencial no Brasil e em qualquer outro país, sendo fundamental em hospitais, para casos de emergência, paciente internado e transfusões. Todavia, as doações são escassas, a porcentagem que se é colhido não é suficiente para ajudar toda a população necessitada, a falta de interesse predomina na sociedade. Contudo, ocorre uma rejeição por parte dos profissionais da área da saúde na aceitação de sangue de homossexuais, que um dia partiu de idéias sustentáveis e hodierno se demonstra de maneira preconceituosa, fazendo necessário, posicionamentos que superem e acabem com estas exclusões.            Devido à falta de conhecimento no século passando, e visando o pouco entendimento obtido, como, índices de doenças no sangue, a exemplo de HIV, eram maiores em homossexuais e a transmissão aumentava principalmente a partir transfusões de sangue, deste modo, foi restringido a eles o direito de doação. Uma medida questionável, porem ponderável a época, muito diferente do conceito que se é vivenciado, onde se implica em um questionamento feito apenas para homens, a frase sendo “Você fez sexo com outro homem, nos últimos doze meses?”, baseado em um termo relativamente sexual e não abordando a qualidade do sangue que é o principal.              O preconceito se tornou explicito desde o momento em que as perguntas se tornaram explicitas e feitas apenas ao sexo masculino, e apoiadas em fatos que na atualidade não mais se comprovam, como, os homossexuais são os únicos que podem transmitir doenças. De acordo com a ONU, a maior incidência de doenças no sangue, parte de mulheres, evidenciando que o impedimento de doações de sangue não esta protegendo o receptor, mas sim prejudicando, com os baixos índices de estoques obtidos. A partir desse conceito se confirma a frase de Oscar Wilder “A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação”, mostrando que a partir da luta dos homossexuais, se podem conquistar o direito de doar sangue sem restrições.            Debates promissores com a secretaria da saúde, o poder legislativo e apoiadores da causa, devem desenvolver posicionamentos, como a segurança que existe nas doações, que são capazes de identifica através de exames, pessoas doentes, não fazendo jus de métodos homofóbicos e preconceituosos de restrição. É preciso o reconhecimento da causa, das aflições que são geradas através do sentimento de impotência, para que seja ponderada uma solução igualitária, através de leis, podendo assim fazer com que, todos os homossexuais não sejam impedidos de doar sangue pelo mero fato de ter tido ou não, relações sexuais com outros homens.