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Enviada em: 22/01/2019

Não é equivocado afirmar que os homossexuais ainda são vítimas de preconceito na sociedade, uma vez que, são descriminados por sua orientação sexual até ao se candidatarem para doar sangue.Todavia, a generalização dessas pessoas é problemática, visto que, existem testes para detectar a presença de doenças e atestar se o indivíduo está apto ou não a ser um doador.   Pode-se mencionar, por exemplo, a epidemia da HIV como um motivo para a precaução em relação aos homens que mantém relações sexuais com outros homens, já que, a doença é propagada majoritariamente entre a comunidade LGBT. Entretanto, a portaria 158 de 2016 do Ministério de Saúde atesta que os candidatos a doar sangue devem ser selecionados sem descriminação sexual, o que contrapõe a postura de muitos profissionais que, sem checarem se o doador em potencial possui alguma incompatibilidade para doar, alegam que o indivíduo não pode doar.   Outrossim, enquanto o número de doadores diminui por causa de um prejulgamento da sociedade, o número de necessitados de doação permanece em crescimento constante. Dessa forma, é indubitável afirmar que a exclusão preconceituosa de uma parcela da população é prejudicial aos que carecem, já que, apenas 1,5% da população brasileira doa sangue e ,a cada doação que não é feita ,4 vidas deixam de ser salvas.    Faz-se clara, portanto, a urgência de medidas para solucionar o impasse. O Ministério da Educação em parceria com as escolas e as famílias  deverão realizar projetos de conscientização sobre as doações e quem está qualificado á doar, de acordo com as declarações do Ministério de Saúde. Dessa maneira, torna-se elementar que o governo em parceria com a mídia auxiliem por meio de propagandas a desconstruir a imagem preconceituosa da sociedade e incentivem a doação independente da orientação sexual. Embora sejam medidas que funcionarão a longo prazo, como dizia o filósofo Descartes, não existem medidas fáceis para resolver problemas difíceis.