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Enviada em: 14/08/2019

A Constituição de 1988 declara que todo o cidadão é livre, independente da sua origem ou sexo. Entretanto, nos dias atuais, observa-se que os direitos dos homossexuais são corrompidos quando esses indivíduos decidem doar sangue. Isso ocorre devido ao preconceito histórico da sociedade, que descreve a maioria desses cidadãos como portadores de doenças transmissíveis. Além disso, não há o reconhecimento do estado em relação à esses crimes, aumentando a desinformação da população. Logo, são necessárias ações governamentais, juntamente com hospitais privados, informando o povo sobre o assunto em questão.            Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são desperdiçados 18,9 milhões de litros de sangue ao ano por preconceito. No Brasil homens homossexuais só podem fazer doação sanguínea se passarem um ano sem transar com outro homem. Isso ocorre devido ao preconceito histórico destacado mais ainda nos anos 1980, quando houve a expansão dos números de  casos de pessoas homossexuais com HIV (vírus da Aids). Assim, muitos brasileiros acreditam que até hoje, a maioria desses indivíduos portam essa patologia, estimulando a disseminação do preconceito com essa comunidade.            Ademais, o desconhecimento sobre o processo de doação sanguínea faz com que a população acredite que não há uma análise do indivíduo, seja na sua vida pessoal, seja na análise genética, já que essas pessoas passam por entrevistas e exames antes que o sangue seja coletado e levado às unidades de saúde. Com isso, a população é afetada diretamente, já que inúmeros enfermos ficam sem transfusões, além do constrangimento e  dano psicológico ao doador homossexual.            Portanto, são muitos os preconceitos enfrentados pelos homossexuais na doação de sangue. Em virtude disso, o Ministério da Saúde deve investir em palestras educativas em postos de saúde das principais cidades do Brasil, com o intuito de fornecer as informações necessárias sobre o processo de coleta e estudo sanguíneo de cada indivíduo, esclarecendo que as pessoas portadoras de doenças transmissíveis são descartadas desse processo. Além disso, hospitais privados devem promover propagandas publicitárias em canais televisivos, que incentivem a doação de sangue de homossexuais e mostrem em quais casos ela pode ser benéfica para quem recebe. Logo, todos serão tratados como manda a Constituição brasileira.