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Enviada em: 24/03/2019

Desde a antiguidade as pessoas eram discriminadas por serem homossexuais, como ocorreu com Alan Turing que sofreu um processo criminal e teve que realizar processos de castração e tratamentos para não ser preso. Infelizmente o preconceito e a discriminação ainda persiste nos dias atuais e principalmente no Brasil, ate mesmo nos hemocentros.   Em grande parte dos hemocentros existe um enorme preconceito no momento de ser realizado as doações de sangue, principalmente em relação a gênero. Constantemente homossexuais aptos  doação de sangue são proibidos de realizar a doação por simplesmente ser gay, todavia o inciso IV do artigo 64, diz que HSH (homens que fazem sexo com outros homens) são considerados inaptos temporariamente por doze meses a doar sangue, porem o artigo 2°, paragrafo 3° diz o oposto, onde destaca que candidatos aptos a doação de sangue devem ser escolhidos sem discriminação sexual.    No Brasil apenas 1,5% da população doa sangue por ano, e com  o desrespeito dos hemocentros à afirmação do Ministério da Saúde e da Anvisa, onde diz que não deve haver discriminação sexual na doação de sangue, o índice de preconceito aumenta, fazendo com que diminua gradativamente o número de doadores, causando um maior índice de morte por falta de sangue.     Conquanto, existe meios de diminuir a discriminação nos hemocentros. O Ministério da Saúde juntamente da Anvisa devem ser mais rigorosos diante dos hemocentros para que não ocorra algum tipo de discriminação; as pessoas que forem vítimas de intolerância sexual devem denunciar, para que medidas sejam tomadas; deve ser divulgado que existe esse preconceito nos hemocentro para que exista mais formas de apoios e denuncias; o Estado deve realizar campanhas para que tenha incentivação da população a doar sangue, acima de tudo, como dizia Mahatma Gandhi, "temos que nos tornar a mudança que queremos ver."