Materiais:
Enviada em: 26/03/2019

Cogita-se com muita frequência, a respeito dos preconceitos enfrentados pelos homossexuais na doação de sangue.Em tese, a doutrina da maioria dos países pregam a igualdade,sendo assim,englobam o respeito com os indivíduos homossexuais, porém na prática não é bem assim, pois constantemente homossexuais aptos a doação de sangue são proibidos de realizar-lá por simplesmente serem gays. Isso se aplica em vários países, mais em destaque no Brasil.Diante dos inúmeros desafios relacionados a essa temática, a visão de que os gays possuam mais possibilidades e carreguem mais doenças que os heterossexuais , e o desperdício de sangue e devem receber maior destaque.     É incontestável que a questão do preconceito com os homossexuais na doação de sangue, possa causar uma visão de que os gays possuam mais possibilidades e carreguem mais doenças que os hete- rossexuais. Na década de 1980, houve a explosão do vírus da AIDS, que afetou a maior parte da população gay, e como naquele período não se possuía recursos para realmente saber se tal questionamento era válido, criou-se então a restrição de que esses indivíduos só poderiam doar se não tivessem relações sexuais nos últimos dois meses. Porém,essas restrições usadas pelo sistema de saúde deveriam serem questionadas, pois na África do Sul 25% da sua população adulta hétero é infectada pelo HIV. Diante desses fatos apresentados, é notório que naquela época em virtude da falta de conhecimentos foi necessária essa medida de segurança, mas hodiernamente não há fundamento racional para obtê-la.       Outra preocupação quando trata-se, dessa temática,é o desperdício de sangue. Ele pode ser definido como não aproveitamento das boas iniciativas das pessoas, pois especialmente no Brasil os bancos de sangue são bastante carentes, uma vez que apenas 1,5% da população doa sangue por ano. Tendo em vista ,que no Brasil 7,5% da população é homossexual,e que o índice de preconceito vem aumentando, é indubitável que diminua gradativamente o número de doadores, causando um maior índice de morte por falta de sangue.         Em virtude dos fatos mencionados, fica evidente que o preconceito com os homossexuais na questão da doação de sangue,é desnecessário e que excluindo eles dessa tal questão mais problemas relaciona -dos  a falta de sangue para doação podem ser gerados. Diante disso, é necessário que o Governo, em parceira com o Ministério de Saúde verifiquem tais restrições e as reestruturem, de modo que os homossexuais sofram menos preconceitos e possam doar sangue, sendo assim eles se sentiriam mais inclusos na sociedade e o banco de sangue ficaria menos carente. Além disso, eles ainda em parceria,deveriam adotar estratégias para diminuir o risco, como doação de medicamentos profiláticos.