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Enviada em: 27/03/2019

Nos anos de 1980, houveram os primeiros casos de aids no mundo e, por meio de relações sexuais sem proteção, milhares de pessoas foram a óbito precocemente. Sob a mesma óptica, vários famosos declarados homossexuais foram vítimas do vírus, como o Freddie Mercury e o Cazuza. Hodiernamente, tem-se conhecimento que a aids é transmitida, também, pelo sangue. Tal informação gerou, de certo modo, um preconceito em relação à doação de sangue de homossexuais por medo de contrair a doença que, até hoje, não tem cura.       Ressalta-se, também, que é preciso desmitificar que o vírus não é apenas aderido por homossexuais, mas por qualquer indivíduo que não use camisinha ou outros métodos contraceptivos. Além de a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmar que orientação sexual não deve ser um fundamento para doação de sangue, o Brasil fomenta de doadores, visto que é pouco propagado e há descaso social. Inegavelmente, há desinformações em relação à doação de sangue de homossexuais e o famoso médico Arthur Conan Doyle usa a famosa frase que pode ser aplicada à situação: "É um erro terrível teorizar antes de termos informações". Além da população ser machista e patriarcal, adotando hábitos considerados masculinos ou femininos, a parcela homossexual, além de sofrer preconceitos em várias situações hodiernas, a homofobia continua presente nos dias atuais, impedindo vários capacitados atuarem em diversas áreas, como na doação sanguínea.               De fato, é necessário salientar que apenas 1,9% dos brasileiros, atualmente, doam sangue. O decrescente número desencoraja muitos homossexuais que, na legislação, não possuem nenhum problema no ato, mas na prática, as pessoas os tratam com hostilidade e desrespeito, como afirma a reportagem escrita pela revista SuperAbril, "Brasil perde 18 milhões de litros por preconceito." Sob essa ótica, fatores sexuais sobrepõem-se à objetividade da ação, o que é preocupante, já que os bancos de sangue estão, praticamente, escassos.           Em síntese dos fatos, a população deve se conscientizar, tendo como principal agente as instituições de ensino, como escolas e universidades, obtendo o importante papel de organizar campanhas de informações em relações à doenças transmissíveis por sangue, principalmente o HIV. As redes televisivas populares devem propagar a importância de doar, além de órgãos, o sangue, que está em falta para muitos pacientes em riscos terminais que, muitas vezes, acabam falecendo por descaso da população e dos demais. O Governo Legislativo deve colocar em prática as medidas igualitárias de doação sanguínea entre heterossexuais e homossexuais, fiscalizando organizações de transfusões. Dessa maneira, os homossexuais poderão ter seu sangue doado sem demais preconceitos.