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Enviada em: 06/04/2019

No século XX, em certa ocasião, o físico Albert Einstein mencionou "Triste época! Mais fácil desintegrar um átomo doque um preconceito". Tal realidade que, infelizmente, ainda é vívida contemporaneamente, haja vista que os preconceitos sofridos pelos homossexuais na doação de sangue é existente. Dessa forma, é incontestável que esse é um problema presente no Brasil e, que é estruturado, principalmente, pela negligência governamental.      Nesse sentido, consoante filosofia aristotélica, o Estado é responsável por sanar qualquer necessidade da sua população. Entretanto, no atual cenário brasileiro, essa teoria não vem sendo validada, una vez que o grupo LGBT é proibido, indevidamente, de doar sangue, a menos que tenha mantido um intervalo de um ano sem relação sexual. Porém, há testes laboratoriais que com três semanas após o contato do indivíduo com DSTs, e se aderida, a patologia já é diagnosticada, no entanto, esse exame não é disponibilizado, restringindo a pessoa a ofertar ajuda. Sendo assim, fica evidente a irresponsabilidade do regime, o que impede esses cidadãos a salvar vidas.      Ademais, de acordo com a socióloga Hannah Arendt, o mal observado várias vezes passa a ser visto como algo normal. Em conformidade com o postulado, encontra-se os preconceitos enfrentados pelos homossexuais na doação sanguínea, que é enraizado no território tupiniquim. Isso porque, na década de 80, o mundo sofreu com a disseminação do HIV, principalmente entre os gays e, apesar de métodos que protejam no ato sexual já serem inventados, a discriminação ainda se faz presente. Desse modo, é indiscutível que o regime nada faz para reverter a intolerância e, com tal atitude, apoia o caos.      Urge, portanto, a adoção de medidas que mitiguem a problemática. Para tanto, cabe ao Ministério da Saúde, a criação de leis que conceda a todos os cidadãos, exceto os que contenha doença sanguíneas, o direito de doar sangue. De modo que antes sejam realizados testes, e não questionários supositórios, para saber se o indivíduo possui alguma doença transmissível na transfusão - uma vez que políticas preventivas tem maior poderio modificador doque as restritivas. Assim, mais vidas serão salvas e o grupo LGBT não sofrerá mais com o preconceito, podendo fazer a doação com maior tranquilidade.