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Enviada em: 25/04/2019

Quando a Aids começou nos anos 80 a maioria das pessoas infectadas eram os homossexuais, depois vieram os usuários de drogas injetáveis e a partir dai a Aids se "tornou" heterossexual aparecendo as primeiras mulheres e homens héteros infectados, entretanto até hoje o único grupo considerado de risco por causa da sua orientação sexual são os homoafetivos.   De acordo com a ONU para se alcançar um número ideal de doações, é necessário que 3 a 5% da população de um país seja doadora e segundo os dados do Ministério da Saúde apenas 1,6% dos brasileiros doa sangue. Esse número poderia ser maior se não houvesse tantas restrições para os homossexuais, cerca de 10% da população brasileira é LGBT e uma das regras sanitárias que visam proteger o receptor da transfusão de possíveis infecções é que os homoafetivos tenham que estado em abstinência sexual por 12 meses e isso é um tanto constrangedor e preconceituoso para as pessoas dessas classe, já que independentemente de sua orientação sexual qualquer um pode conter o vírus da Aids e hepatite porém essas DSTs só é associada aos LGBT  Além disso outro fato que acontece, é que mesmo que o homossexual alegue que tem um parceiro fixo e que usa preservativo em todas as suas relações ele é vedado de sua vontade de doar, reforçando assim que o preconceito histórico que começou anos atrás se perpetua nos dias de hoje. Em virtude dos fatos mencionados observa-se a necessidade de que a sociedade brasileira comece a enxergar de uma forma não preconceituosa a doação feita pelo homossexuais, em vista disso é fundamental que o Ministério da Saúde dissipe as restrições criadas e assim facilitando para os LGBTs, ademais é essencial que ONGs promovam a conscientização sobre a importância da inclusão de pessoas homoafetivas na doação de sangue, tendo em ênfase que a falta da integração faz com que bancos de sangue continuem em baixa.